sexta-feira, 11 de abril de 2008

ENTREVISTA A NOCTIS INVOCAT - BLACK/DOOM METAL - GUATEMALA


Em Português:

01 – Hail Noctis Invocat! A horda já leva anos na cena underground latino-americana! Diga-nos quando foi formada a banda e que mudanças tiveram na formação e no som.

Bom... para começar, obrigado pela entrevista Thiago, aqui te saúda Nery, guitarrista da Noctis Invocat, e bom... a banda começou mais ou menos a fins de Março de 1994, com a intenção de criar um som e mesclar as inúmeras influências que trazíamos como qualquer fã de Metal, desde o Heavy, Death, Doom, Black Metal e mais estilos e foi concebida por Edwin Calderon (Guitarra) e minha pessoa, Nery Monroy (Guitarra), juntando-se um velho amigo de anos, Angel Potervus nas Vozes e Baixo, e ainda devido às nossas influências pusemos um Teclado para as atmosferas e melodias a cargo de Erwin Arenas, e Nery Rodas, como baterista e foi quem fechou o pentagrama. Na questão do line-up, por quase 12 anos estes foram nossos membros, mas em virtude de tempo e questões familiares, lastimavelmente 3 de nossos membros originais já não se encontram conosco, mas ainda assim para alguns shows temos contado com a presença de Erwin nos Teclados e inclusive com Nery na Bateria, de modo que como banda sempre nos mantivemos unidos, mas quanto a responsabilidade pela banda só ficamos Angel e eu, e como novos integrantes, ainda que eu não goste desse termo “músicos de sessão”, porque eles não o são, são grandes amigos e músicos, estão também na Noctis Invocat Kevin e Omar Cabrera, os quais estão nos ajudando a vomitar essa nova produção. O som definitivamente evoluiu por razões óbvias, como a ambição de criar o melhor trabalho possível, e agora que estamos em processo de gravação, com certeza a imcorporação de novas pessoas afetou, o que deu nova vitalidade à banda, mas definitivamente, acredito e estou quase seguro que este será o melhor material da Noctis Invocat no momento.

02 – Vocês lançaram até o momento 3 trabalhos: “Eternal Dreams of Fire” (1994), “Depressiva vox Clamantis” (1998, lançado pelo selo argentino Southern Hellish Rec.) e “Luxuria in Caellum” (2002). Como tem sido a aceitação do público durante todos esses lançamentos? Qual é o melhor trabalho em sua opinião e por que?
A aceitação a partir de nossa primeira produção foi surpreendente, e é claro, agradável. Como te comentei nossa sempre foi fazer música baseada em nossos gostos musicais e orientações filosóficas, como o ocultismo, e desde o começo recebemos um grande apoio, muito mais que o esperado, para uma uma pequena bandinha de um lugar chamado Guatemala, coisa que te move devido à surpresa de ver gente que se interessa em seu trabalho, e de lugares tão desacreditados que verdadeiramente aumenta sua auto-estima. Internacionalmente para nós foi um êxito a primeira Demo, e o fato da Southern Hellish prod. Se interessar em nós foi um passo muito mais adiante, e por não chegar a acordo com alguns selos, decidimos lançar por conta própria o álbum “Luxuria in Caellum”, o qual ao meu gosto me parece uma evolução em nosso som, mas sou sincero contigo, internacionalmente, por questões de distribuição o mais conhecido e pelo qual todos abriram seus ouvidos à Noctis Invocat foi o “Depressiva vox Clamantis”. Mas creio que o novo trabalho que temos em nossas mãos está aumentando todas as nossas expectativas, e temos conseguido criar algo que definitivamente é uma nova Noctis Invocat, mais que tudo, pela inclusão de novos músicos.

03 – Que estilo a banda pratica e quais as influências na hora de compor, tanto musical como liricamente?
Basicamente, como lhe disse é uma mistura de influências tão grande que é um tanto difícil. Alguns têm me comentado que é Dark Metal, outros Black com passagens Doom, mas eu creio e o consideraria um Black Metal depressivo, e ao dizer depressivo não estou dizendo um Black Metal afrescurado, mas Real, pois liricamente temos tratado de abraçar vários aspectos, de alguma maneira metafórica utilizando muito o que são as ciências ocultas, satanismo e demais artes, e agregando-lhes as influências da vida cotidiana. É assim que podemos falar de Moloch e o adaptamos à nosso sentimento no momento.

04 – A banda participou de vários Shows e Festivais, não só na Guatemala como em todos as proximidades, chegando a ser a principal convidada para ser banda suporte a Shows internacionais, como Gorgoroth e Behemoth, dando assim um grande passo para a cena de sua área. Como foram esses Shows pra vocês e qual foi a melhor apresentação que tiveram em todos esses anos?
Temos contado com a grata aceitação, tanto de nosso país como de países irmãos, e de verdade agradecemos tanto o fato de que em países irmãos nos têm tido como parte de sua cena, definitivamente o Show que sempre terei na memória é o primeiro, devido ao fato de que não tocamos aqui na Guatemala, nosso Show-Debut foi em El Salvador, e foi um grande compromisso e muitos nervos. Agora o fato de abrir um festival internacional te cria uma grande expectativa, devido a não ser nada fácil por questões de lógica: alguém que compra um ingresso para ver a tal ou qual banda não o compra para ir ver a banda de abertura, mas tenho uma anedota muito boa: em El Salvador quando o Gorgoroth tocou, fomos chamados para abrir o Show, mas por questões alheias a nós, o organizador disse que já não podíamos tocar, mesmo assim o flyer contava com nosso logo, de qualquer maneira chegamos com ángel a ver o Show de El Salvador, e na fila da entrada escutamos várias pessoas dizendo “tomara que a Noctis toque essa e outra música” e já dentro do local um doido um tanto bêbado nos pergunta a que horas a Noctis vai tocar e eu e Angel nos olhamos um ao outro e lhe dissemos que que não íamos tocar e ele com essas palavras disse “puta que pariu, eu vim só pela Noctis” e foi embora do local e não o vi mais entrar. Eu acho que cada banda que vem a nossos países sempre nos deixa uma lição, quanto ao som, iluminação ou atitude, o que deva ou não fazer, e definitivamente o fato de poder algumas vezes ter a oportunidade de tocar, ainda que seja com a metade do equipamento que usa a banda principal, pois é uma grande experiência, por exemplo de ter tocado com o jogo de luzes que o Dark Funeral usa, foi muito gratificante, e também foi um dos melhores Shows em questão de público, equipamente e inclusive ambiente, devido a desde que saímos não deixaram de gritar nosso nome, e apesar de que já haviam anunciado o Dark Funeral, seguiam nos pedindo mais uma. Outro Show memorável foi o que organizamos para nossos 10 anos, o qual contávamos que chegasse gente, mas não tanta gente, foi o triplo ou quádruplo à nossa expectativa, e foi um local insuficiente, e logicamente, extremamente quente.

05 – Sei que a banda já está preparando músicas para um novo trabalho. Fale-nos sobre.
Estamos finalizando os últimos detalhes, sendo por um selo ou não, sai no mais tardar em julho, o qual dele não estamos totalmente seguros, mas queremos que seja um Mini-CD, que além do mais contará com um DVD, que contará com o vídeo de “Lustful Poem”, um Making Off, Imagens, Wallpapers, etc... Mas no curso da gravação te direi que exatamente ocorrerá.

06 – Fale-nos sobre a cena da Guatemala e arredores. Como tudo começou, as principais bandas (desde os inícios até hoje), o que poderia melhorar, sobre meios de divulgação, Shows, Festivais, etc. Há um bom apoio ou existe muita discriminação?
Bom, pra começar tenho o agrado de estar nessa cena como expectador e como integrante de banda já a um bom tempo, e fomos expectadores das mudanças da mesma, há tido bandas muito boas, em cada uma de suas épocas. Por exemplo, uma das que realmente abriu as portas e começou de uma forma um tanto profissional foi a banda chamada “Guerreros del Metal”, que era uma banda de Heavy Metal. Lastimavelmente, tanta droga lhes afetou a cabeça e voltaram cristãos tocando com o mesmo nome. Outro que vem à mente foi Rotting Corpse, que optaram pelo Grindcore à Napalm Death, coisa que por sinal o faziam muito bem. E nesse transcurso aparecemos nós, tocando mais pausados com uma linha Black Metal, devido a que Edwin e minha pessoa vivemos esse nascimento do underground nos Estados Unidos, quando foi esse místico momento de intercâmbio de Demos e Fanzines, e aparecimento de laguns selos distribuidores, que agora me assombro de onde chegaram e el mini-império que têm agora, e também de gente “cool” que mudou, e por lógica, decidimos fazer algo diferente e nos mover com nossas próprias rédeas. Desses dias pra cá a cena tem sido bastante relativa, porque há vezes em que se convoca grande quantidade de pessoas, apesar de ser um país bastante pequeno, e momentos em que se enfraqueceu e nos Shows se vê isso refletido quando assistes e vê as mesmas pessoas de sempre, para mim nesses momentos têm-se tudo para dar um grande ressurgimento, pela quantidade de conhecimento que se têm devido à Internet, downloads, inclusive pirataria (que por sinal é o grande câncer da música em minha opinião), e muita gente que não tinha acesso a um disco de tal ou qual artista, já é acessível ou ao menos audível, é muito melhor que aqueles tempos em que arriscavas a uma Demo que te chegava por correio depois de 1 ou 2 meses e às vezes arriscando-te a não chegar. O lastimável é que apesar de que isto está fazendo crescer os adeptos, não são adeptos muito leais ao movimento. Creio e estou quase seguro que devido a que a muitos de nós os quais gostamos desse estilo de vida, não nos importa pagar ou viajar por um bom Show ou Disco, mas mesmo assim estes são como a cor da moda em sua adolescência e só. Por outro lado os meios de comunicação nos ajudam por um lado, coisa que nos faz sem cuidado, mas por exemplo para um Show não temos a publicidade suficiente, e ainda que a Internet seja uma grande ferramenta, não está ao alcance de todos, e afeta de grande forma a comunicação ou massificação do que é em realidade o movimento Metal em todas suas expressões. Em poucas palavras, às vezes estamos correndo e outras vezes parando. Quanto à discriminação, a sociedade já aceitou o esteriótipo do Headbanger, e já não há preconceito e mais, a proliferação de bares de Metal tem aumentado. Isso digo em relação à Guatemala, mas em lugares como El Salvador a evolução que tiveram é incrível e não é por algo que, à minha opinião muito pessoal, é uma das melhores cenas da América Central, isso devido a que o mesmo está passando em países como Honduras, o qual visitei há uns 4 anos, mas por amigos de lá, me tem chegado alguns comentários da mesma situação guatemalteca.

07 – Há algum convite para Shows na América do Sul, e certamente no Brasil?
Quando o “Depressiva vox Clamantis” saiu, se pôde organizar uma meio-tour pela Colômbia, Chile e Argentina, mas por questões de tempo e informalidade de alguns organizadores não foi levada à cabo, lastimavelmente, pois seria um sonho transformado em realidade. E como toda banda nossa realidade é tocar ao vivo, e o Brasil que é um país bastante grande e Headbanger, com certeza gostaríamos fazer umas tantas datas por essas terras, a quem se interesse, que se comunique hahaha estaremos dispostos!

08 – Conhecem algo da cena brasileira? Se conhecem, quais são as bandas que acreditam que mais merecem seu respeito?
O básico seria que a cena brasileira é bastante grande e prolífera, mas falando precisamente de Metal, da velha guarda, de Sarcófago, Sepultura, Chakal, Sextrash, Overdose e RxDxPx que foi o que mais se deu a conhecer nos anos 90, depois eu era um grande fã de Mystifier, o Wicca me enlouqueceu, grande disco! E da nova guarda Krisiun, Angra e demais, etc...

09 – Indique algumas bandas para que os leitores brasileiros conheçam, de seu país e arredores.
É como eu disse, mas as bandas que ao meu parecer merecem que as recomende, não tanto pela música mas pelo estável que são, e não são um monte de moleques com uma banda de 2 meses que desaparecerão logo depois de ter lido a esta entrevista, são:

Metal Réquiem (Deathrash Metal)
Cronos (Death Metal)

Virus Belico (Death Metal/Hardcore)
Andromeda (Power Metal)
Rip (Thrash Metal)
357 (Metalcore)

10 – Como os leitores podem conseguir materiais da banda?
Muito boa pergunta, pois o “Luxuria in Caellum” podem contactar conosco, o novo material que sairá à venda a finais de Julho también conosco, a meu e-mail/msn: yrenyornom@hotmail.com
ou nossa página www.noctisinvocat.cjb.net

11 Diga-nos os futuros planos da banda e suas expectativas.
Definitivamente conseguir que alguém nos consiga umas boas datas para tocar no Brasil (urgentemente hahaha), lançar com ou sem selo a nova produção da Noctis Invocat, que posso assegurar que vai ser o melhor material já feito por nós, e propagar a semente do mal.

12 – Agora o espaço é de vocês! Que sigam sempre invocando a noite, obscura e caótica!!
Obrigado Thiago, e um grande hail a todos os leitores brasileiros ou de países de língua portuguesa. Esperamos o quanto antes possível chegar à suas cidades para fechar o pacto!

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
En Español:

01 – Hail Noctis Invocat! Esta horda ya lleva años en la escena underground latinoamericana! Díganos cuando fue formada la banda y que cambios tuvieron en cuanto a alienación y sonido.
Bueno para empezar gracias por la entrevista Thiago, acá te saluda Nery guitarra de Noctis Invocat, y bueno esta banda comenzó mas o menos a fines de marzo de 1,994, con la intención de crear un sonido y mezclar las muchas influencias que venimos arrastrando como cualquier fan de metal, desde el heavy, death, doom, black metal y de mas estilos. Y fue concebida por Edwin Calderon (guitarra) y mi persona Nery Monroy (guitarra), agregándose un viejo amigo de años, Angel Protervus en las voces y el bajo, así mismo debido a nuestras influencias agregamos un teclado para lo que son las atmósferas y melodías a cargo de Erwin Arenas, y Nery Rodas quien toca la batería fue el miembro que cerro el pentagrama. En cuestiones de alineación por casi 12 años estos fueron nuestros miembros, pero en virtud de tiempo y cuestiones familiares, lastimosamente 3 de nuestros miembros originales ya no se encuentran con nosotros, mas sin embargo para algunos conciertos hemos contado con Erwin en los teclados e inclusive con Nery en la batería, así es que como banda siempre nos hemos mantenido unidos, pero en cuestiones de responsabilidad de banda, solo hemos quedado Angel y yo, y como nuevos integrantes, aunque no me gusta ese nombre de músicos de sesiones, pues ellos no lo son, son grandes amigos y músicos, están también con Noctis Invocat, Kevin y Omar Cabrera, quienes me están ayudando a vomitar esta nueva producción. El sonido definitivamente ha evolucionado por razones obvias, como lo han sido la ambición de crear el mejor trabajo posible, y ahora que estamos en el proceso de grabación pues si ha afectado la incorporación de un personal nuevo y fresco, cosa que le ha dado vitalidad a la banda, pero en definitiva creo y estoy casi seguro que este será el mejor material de Noctis Invocat a la fecha.

02 – Uds lanzaron hasta el momento 3 trabajos: “Eternal Dreams of FIRE” (1994),“Depresiva vox Clamantis” (1998, lanzado por el sello argentino Southern Hellish Rec.) y “Lujuria in Caellum” (2002). Como ha sido la aceptación del público durante todos estos lanzamientos. Cuál es el mejor trabajo en su opinión y por qué?
Pues la aceptación a partir de nuestra primera producción fue sorprendente, y por supuesto agradable, como te comente nuestra intención siempre fue hacer música basada en nuestros gustos musicales y orientaciones filosóficas como el ocultismo, y desde el principio recibimos un gran apoyo, mas allá del esperado, para una pequeña bandita de un lugar llamado Guatemala, cosa que te mueve debido a la sorpresa que de ver gente que se interesa en tu trabajo, y de lugares tan insospechados que de verdad te llena. Internacionalmente para nosotros fue un éxito el primer demo, y el hecho que Southerhellish prod. se interesara en nosotros fue un paso mas allá, y por no llegar a arreglos con algunos sellos decidimos sacar de cuenta propia el disco Luxuria in Caellum, el cual me parece a mi gusto una evolución ha nuestro sonido, pero te soy sincero Internacionalmente por cuestiones de distribución el mas conocido y por el cual la gente ha abierto sus oídos a NOCTIS INVOCAT ha sido el Depressiva Vox Clamantis. Pero si creo que el nuevo trabajo que tenemos en nuestras manos esta llenando todas nuestras expectativas, y hemos logrado crear algo que definitivamente es un nuevo Noctis Invocat, mas que todo por la adhesión de los nuevos músicos.

03 – Que estilo la banda trata de hacer y cuáles las influencias a la hora de componer, tanto musical como líricamente?
Pues básicamente como ya lo dije es una mezcla de influencias tan grande que es un tanto difícil, algunos me han comentado que es dark metal, otros black metal con tintes doom, pero yo creo y lo consideraría un black metal depresivo, y al decir depresivo no estoy diciendo un black metal aburrido, pero en realidad pues líricamente hemos tratado de abarcar muchos aspectos, de alguna manera metafórica utilizando mucho lo que es las ciencias ocultas, satanismo y demás artes, y agregándole los tintes de la cotidianidad y vida real, es así pues que te podemos hablar de Moloch y lo adaptamos a nuestro sentir de momento.

04 – La banda ha participado de varios conciertos y festivales no solo en Guatemala como en toda su cercanía, llegando a ser principal invitada para ser banda soporte a conciertos internacionales, como los Gorgoroth y Behemoth, dando así un importante paso a la escena de su cercanía. Como les fueron eses conciertos y cual fue la mejor presentación que tuvieron en todos estos años?
Pues hemos contado con la grata aceptación tanto de nuestro país como de países hermanos, y de verdad que agradecemos tanto el hecho que en países hermanos nos han tomado como parte ya de su escena, en definitiva el concierto que siempre tendré en la mente es el primero, debido a que no tocamos acá en Guatemala, nuestro debut fue en el Salvador, y fue un gran compromiso y muchos nervios. Ahora el hecho de abrir un espectáculo internacional, pues te crea una gran expectación debido a que no es nada fácil por cuestiones de lógica, alguien que compra un boleto para ver a tal o cual grupo, no lo compra para ir a ver al grupo abridor, pero tengo una muy buena anécdota en El Salvador cuando toco Gorgoroth, nosotros fuimos invitados a abrir el concierto, pero por cuestiones ajenas a nosotros, el organizador dijo que ya no podíamos tocar, mas sin embargo el flyer contaba con nuestro logo, de cualquier manera llegamos con ángel a ver el show del Salvador, y en la fila de entrada escuchamos a varias personas que decían “ojala toquen esta y otra canción los de Noctis” y ya adentro un muchacho un tanto ebrio nos dijo que a que horas iba a tocar Noctis y nos miramos las caras con ángel y dijimos que no iba a tocar y el literalmente dijo “puta yo vine solo por Noctis” y se salio del local y ya no lo volvió a ver entrar.Yo creo que cada grupo que viene a nuestros países nos deja siempre una enseñanza, en cuestión de sonido, iluminación o actitud, en que tenes que hacer o no hacer; y definitivamente el poder algunas veces tener la oportunidad de tocar aunque sea con menos de la mitad del equipo que usa el headliner, pues es una gran experiencia, por ejemplo el haber tocado con el juego de luces que usa DARK FUNERAL, fue muy gratificante, y también fue por mas uno de los mejores conciertos por cuestiones de publico, equipo e inclusive ambiente, debido a que desde que salimos no dejaron de corear nuestro nombre y a pesar de que habían ya anunciado a Dark Funeral, seguían pidiéndonos otra; otro concierto memorable fue el que organizamos para nuestros 10 años, el cual contábamos que llegara gente, pero no tanta gente, se triplifico o cuadriplifico nuestra expectativa, y fue un local insuficiente, y por lógica extremadamente caluroso.

05 – Sé que la banda ya está preparando músicas para un nuevo trabajo. Cuéntanos acerca.
Pues estamos afinando los últimos detalles, ya que sea con sello discográfico o no, sale a mas tardar en julio, el cual no estamos del todo seguros pero queremos que sea un mini cd, que además contara con un dvd, que contara con el video de lustfull poem, un detrás de cámara, imágenes, wallpapers etcc… pero en el curso de la grabación te dire que exactamente ocurrirá.

06 – Háblenos acerca de la escena de Guatemala y cercanía. Como todo empezó, las principales bandas (desde los comienzos hasta ahora), lo que podría mejorar, acerca de medios de divulgación, conciertos, festivales, etc. Hay buen apoyo allá o todavía hay mucha discriminación?
Bueno pues para comenzar pues tengo el agrado de estar en esta escena como espectador y como grupo ya un buen tiempo, y hemos sido espectadores de los cambios de la misma, ha habido muy buenos grupos, en cada una de sus épocas, por ejemplo uno de los que realmente abrió las puertas y comenzó de una manera un tanto profesional era una banda llamada “Guerreros del Metal” que eran una banda de heavy metal, lastimosamente de tanta droga les afecto la cabeza y se volvieron cristianos tocando con el mismo nombre; otro que se me viene a la mente fue Rotting Corpse, que optaron por el grindcore a la NAPALM Death, cosa que por cierto hacían de muy buena manera. Y en ese transcurso pues aparecimos nosotros, tocando mas pausados con una línea black metal, que debido a que Edwin y mi persona vivimos ese nacimiento del underground en Estados Unidos, cuando fue ese místico momento de intercambio de demos y fanzines, y aparecimiento de algunos sellos disqueros, que ahora me asombra hasta donde han llegado, y el mini imperio que tienen ahora, y también gente cool que ha cambiado, y por lógica decidimos hacer algo diferente y movernos con nuestras propias reglas. De esos días para acá la escena ha sido bastante relativa, porque hay veces que se convoca a grandes cantidades de personas, a pesar de ser un país bastante pequeño, y momentos en que ha flaqueado y en los conciertos se ve reflejado cuando asistes y ves las mismas personas de siempre, para mi en estos momentos tiene todo para dar un gran resurgimiento, por la cantidad de conocimiento que se esta dando debido a Internet, descargas de música, e inclusive la piratería (que por cierto es el gran cáncer de la música a mi opinión), y mucha gente que no tenia acceso a un disco de tal o cual artista, ya es accesible o por lo menos audible, es por mucho mejor que aquellos tiempos que apostabas a un demo que por correo te llegaba después de 1 o 2 meses, y a veces arriesgándote a que no llegara. Lo lastimoso es que a pesar de que esto esta creciendo en adeptos, no son adeptos muy leales al movimiento, creo y casi estoy seguro que debido a que a muchos que nos gusta este estilo de vida, no nos importa viajar o pagar por un buen concierto, o un buen disco, mas sin embargo estos son como el color de moda de su adolescencia y ya; por otro lado los medios de comunicación nos hacen a un lado, cosa que nos tiene sin cuidado, pero por ejemplo para un concierto no tenemos la publicidad suficiente, y aunque el Internet es una gran herramienta, no esta al alcance de todos, y afecta de gran manera la comunicación o masificación de lo que es en realidad el movimiento de metal en todas sus expresiones, en pocas palabras a veces estamos corriendo, y otras veces gateando. Discriminación ante la sociedad ya ha sido aceptado el estereotipo del metalero, y ya no la hay es mas se ha dado por la proliferación de bares de metal. Eso es en relación a Guatemala, pero en lugares como por ejemplo El Salvador la evolución que han tenido es increíble y no es por algo que, a mi muy personal opinión, es una de las mejores escenas de Centroamérica, esto debido a que lo mismo esta pasando en países como honduras, el cual tengo como unos 4 años de visitar, pero por amigos de allá, me han llegado algunos comentarios de la misma situación guatemalteca.

07 – Hay alguna invitación para conciertos en Sudamérica, por supuesto en Brasil?
Cuando salio el “Depressiva Vox Clamantis” se pudo organizar una medio gira por Colombia, chile y argentina, pero por cuestiones de tiempo y de informalidad de algunos organizadores no se llevo a cabo, lastima porque hubiese sido un sueño hecho realidad.Y como toda banda nuestra realidad es tocar en vivo, y BRASIL que es un país bastante grande y metalero, por supuesto que nos gustaría hacer unas cuantas fechas por esas tierras, quien este interesado que se comunique jajaja somos materia dispuesta.

08 – Conocen algo de la escena brasileña? Si conocen, cuáles las bandas que creen que más merecen tu respeto?
Pues lo básico seria que la escena brasileña es bastante grande y prolifera, pero hablando precisamente de metal, pues la vieja guardia, de sarcófago, sepultura, chakal, sexthrash, overdose y r.d.p. que fue lo que mas se dio a conocer en los 90s, después yo era gran fan de Mystifier, me enloquecio el wicca, gran disco y de la nueva camada pues krissiun, angra y de mas etc….

09 – Indica algunas bandas para que los lectores brasileños conozcan, de tu país y cercanía.
Es como dije relativo pero las bandas que a mi parecer merecen que las recomiende, no tanto por lo musical sino por lo estables que son, y no son un montón de niños con una banda de 2 meses que desaparecerán luego de haber leído esta entrevista, son:

Metal réquiem (deathrash metal)
Cronos (death metal)
Virus belico (death core metal)
Andromeda (power metal)
Rip (thrash metal)
357 (hard core metal)

10 – Como los lectores pueden conseguir material de la banda?

Muy buena pregunta, pues el “Luxuria in Caellum” se pueden contactar con nosotros, el nuevo material que saldrá a la venta a finales de julio pues también con nosotros, ya sea a mi correo: yrenyornom@hotmail.com

o nuestra pagina:
www.noctisinvocat.cjb.net

11 – Díganos los futuros planes de la banda y sus expectativas.
Definitivamente lograr que alguien nos consiga unas cuantas fechas para tocar en BRASIL (urgente jajaja); sacar con o sin sello la nueva producción de NOCTIS INVOCAT, que puedo asegurar que va a ser el mejor material hecho por nuestra parte. Y propagar la semilla del mal.

12 – Ahora el espacio es de uds! Qué sigan siempre invocando a la noche, oscura y caótica!!
Gracias thiago y un gran saludo a toda la gente brasileña, o portugués parlante, esperamos llegar lo antes posible a sus ciudades para cerrar el pacto.

Nenhum comentário: